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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Inclusão: Relação entre Neurociências e Educação
Inclusão: Relação entre Neurociências e Educação: "Antes de publicar o artigo deste mês, gostaria de desejar a todos um ótimo retorno as atividades. O artigo deste mês trata da relação e cont..."
Relação entre Neurociências e Educação
Antes de publicar o artigo deste mês, gostaria de desejar a todos um ótimo retorno as atividades. O artigo deste mês trata da relação e contribuição que a Neurociência traz para a prática educativa.

Diante do trecho escrito pela psicanalista Sandra Regina, observa-se que o estudo da aprendizagem une a educação com a neurociência.
A neurociência investiga o processo de como o cérebro aprende e lembra, desde o nível molecular e celular até as áreas corticais. A formação de padrões de atividade neural considera-se que correspondam a determinados “estados e representações mentais”
O ensino bem sucedido provocando alteração na taxa de conexão sináptica, afeta a função cerebral. Por certo, isto também depende da natureza do currículo, da capacidade do professor, do método de ensino, do contexto da sala de aula e da família e comunidade.
Todos estes fatores interagem com as características do cérebro dos indivíduos.
A alimentação afeta o cérebro da criança em idade escolar. Se a dieta é de baixa qualidade, o aluno não responde adequadamente a excelência do ensino fornecido.
Neurociência cognitiva e Educação.
A neurociência cognitiva utiliza vários métodos de investigação (por ex. tempo de reação, eletroencefalograma, lesões em estruturas neurais em animais de laboratório, neuroimageamento) a fim de estabelecer relações cérebro e cognição em áreas relevantes para a educação. Está abordagem permitirá o diagnóstico precoce de transtornos de aprendizagem. Este fato exigirá métodos de educação especial, ao mesmo tempo a identificação de estilos individuais de aprendizagem e a descoberta da melhor maneira de introduzir informação nova no contexto escolar.
Investigações focalizadas no cérebro averiguando aspectos de atenção, memória, linguagem, leitura, matemática, sono e emoção e cognição, estão trazendo valiosas contribuições para a educação.
Assim, a neurociência, psicologia e ciências cognitivas somadas à educação, trazem novo enquadramento e integração destas áreas do conhecimento.
Neurociência e prática educativa.
A pesquisa em neurociência por si só não introduz novas estratégias educacionais.
Contudo fornece razões importantes e concretas, não especulativas, porque certas abordagens e estratégias educativas são mais eficientes que outras.
Qual a relação entre Neurociências e Aprendizagem?
Conhecer como o cérebro funciona não é a mesma coisa do que saber qual é a melhor maneira de ajudar os alunos a aprender. A aprendizagem e a educação estão intimamente ligadas ao desenvolvimento do cérebro, o qual é moldável aos estímulos do ambiente. Os estímulos do ambiente levam os neurônios a formar novas sinapses. Assim, a aprendizagem é o processo pelo qual o cérebro reage aos estímulos do ambiente, ativando sinapses, tornado-as mais “intensas”. Como conseqüência, estas se constituem em circuitos que processam as informações, com capacidade de armazenamento molecular.
(Sandra Regina da Luz Inácio)

Diante do trecho escrito pela psicanalista Sandra Regina, observa-se que o estudo da aprendizagem une a educação com a neurociência.
A neurociência investiga o processo de como o cérebro aprende e lembra, desde o nível molecular e celular até as áreas corticais. A formação de padrões de atividade neural considera-se que correspondam a determinados “estados e representações mentais”
O ensino bem sucedido provocando alteração na taxa de conexão sináptica, afeta a função cerebral. Por certo, isto também depende da natureza do currículo, da capacidade do professor, do método de ensino, do contexto da sala de aula e da família e comunidade.
Todos estes fatores interagem com as características do cérebro dos indivíduos.
A alimentação afeta o cérebro da criança em idade escolar. Se a dieta é de baixa qualidade, o aluno não responde adequadamente a excelência do ensino fornecido.
Neurociência cognitiva e Educação.
A neurociência cognitiva utiliza vários métodos de investigação (por ex. tempo de reação, eletroencefalograma, lesões em estruturas neurais em animais de laboratório, neuroimageamento) a fim de estabelecer relações cérebro e cognição em áreas relevantes para a educação. Está abordagem permitirá o diagnóstico precoce de transtornos de aprendizagem. Este fato exigirá métodos de educação especial, ao mesmo tempo a identificação de estilos individuais de aprendizagem e a descoberta da melhor maneira de introduzir informação nova no contexto escolar.
Investigações focalizadas no cérebro averiguando aspectos de atenção, memória, linguagem, leitura, matemática, sono e emoção e cognição, estão trazendo valiosas contribuições para a educação.
Assim, a neurociência, psicologia e ciências cognitivas somadas à educação, trazem novo enquadramento e integração destas áreas do conhecimento.
Neurociência e prática educativa.
A pesquisa em neurociência por si só não introduz novas estratégias educacionais.
Contudo fornece razões importantes e concretas, não especulativas, porque certas abordagens e estratégias educativas são mais eficientes que outras.
Princípios da neurociência com potencial aplicação no ambiente de sala de aula.
1. Aprendizagem e memória e emoções ficam interligadas quando ativadas pelo processo de Aprendizagem. A Aprendizagem sendo atividade social, alunos precisam de oportunidades para discutir tópicos. Ambiente tranquilo encoraja o estudante a expor seus sentimentos e ideias.
2. O cérebro se modifica aos poucos e estruturalmente como resultado da experiência. Aulas práticas/exercícios físicos com envolvimento ativo dos participantes fazem associações entre experiências prévias com o entendimento atual.
3. O cérebro mostra períodos ótimos para certos tipos de aprendizagem, que não se esgotam mesmo na idade adulta. Ajuste de expectativas e padrões de desempenho às características etárias específicas dos alunos e o uso de unidades temáticas integradoras.
4. O cérebro mostra plasticidade neuronal (sinaptogênese), mas maior densidade sináptica não prevê maior capacidade generalizada de aprender. Os Estudantes precisam sentir-se “detentores” das atividades e temas que são relevantes para suas vidas. Atividades pré-selecionadas com possibilidade de escolha das tarefas aumenta a responsabilidade do aluno no seu aprendizado.
5. Inúmeras áreas do córtex cerebral são simultaneamente ativadas no transcurso de nova experiência de aprendizagem. Situações que reflitam o contexto da vida real, de forma que a informação nova se “ancore” na compreensão anterior.
6. O cérebro foi evolutivamente concebido para perceber e gerar padrões quando testa hipóteses. Promover situações em que se aceite tentativas e aproximações ao gerar hipóteses e apresentação de evidências. Uso de resolução de “casos” e simulações.
7. O cérebro responde, devido a herança primitiva, às gravuras, imagens e símbolos. Propiciar ocasiões para alunos expressarem conhecimento através das artes visuais, música e dramatizações.
Diante destes exemplos, podemos verificar o quanto a neurociência oferece recursos para a prática educativa e futura aplicação em sala de aula.
1. Aprendizagem e memória e emoções ficam interligadas quando ativadas pelo processo de Aprendizagem. A Aprendizagem sendo atividade social, alunos precisam de oportunidades para discutir tópicos. Ambiente tranquilo encoraja o estudante a expor seus sentimentos e ideias.
2. O cérebro se modifica aos poucos e estruturalmente como resultado da experiência. Aulas práticas/exercícios físicos com envolvimento ativo dos participantes fazem associações entre experiências prévias com o entendimento atual.
3. O cérebro mostra períodos ótimos para certos tipos de aprendizagem, que não se esgotam mesmo na idade adulta. Ajuste de expectativas e padrões de desempenho às características etárias específicas dos alunos e o uso de unidades temáticas integradoras.
4. O cérebro mostra plasticidade neuronal (sinaptogênese), mas maior densidade sináptica não prevê maior capacidade generalizada de aprender. Os Estudantes precisam sentir-se “detentores” das atividades e temas que são relevantes para suas vidas. Atividades pré-selecionadas com possibilidade de escolha das tarefas aumenta a responsabilidade do aluno no seu aprendizado.
5. Inúmeras áreas do córtex cerebral são simultaneamente ativadas no transcurso de nova experiência de aprendizagem. Situações que reflitam o contexto da vida real, de forma que a informação nova se “ancore” na compreensão anterior.
6. O cérebro foi evolutivamente concebido para perceber e gerar padrões quando testa hipóteses. Promover situações em que se aceite tentativas e aproximações ao gerar hipóteses e apresentação de evidências. Uso de resolução de “casos” e simulações.
7. O cérebro responde, devido a herança primitiva, às gravuras, imagens e símbolos. Propiciar ocasiões para alunos expressarem conhecimento através das artes visuais, música e dramatizações.
Diante destes exemplos, podemos verificar o quanto a neurociência oferece recursos para a prática educativa e futura aplicação em sala de aula.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Dicas Culturais para Novembro/2010
Dica de Filme: Sound And Fury
Título Original: Sond And Fury
Gênero: Documentário
Ano de Lançamento: (EUA) 2001
Direção: Josh Aronson
Duração: 80 minutos
Sinopse: Esse documentário trata dos dois lados do mesmo procedimento: o implante coclear. De um lado, Chris e Mari são pais ouvintes de um bebê surdo recém-nascido e decidem fazer a cirurgia de implante coclear em seu bebê, para horror de seus parentes surdos. Do outro lado o irmão de Chris, Peter (ambos de família surda) esta lidando com o pedido de sua filha que quer um implante, um pedido em desacordo com o seu papel de líder do movimento anti-implante. A discussão sobre a surdez, a comunidade surda e o meio que ronda essas famílias são assuntos muito interessantes. Vale a pena assistir.
Onde adquirir: http://www.amazon.com/ ou http://www.cdpoint.com.br/
EXPOSIÇÃO PARALELA 2010 - A CONTEMPLAÇÃO DO MUNDO
Em cartaz no Liceu de Artes em São Paulo até o dia 28 de novembro, a "Paralela 2010 - A Contemplação do Mundo" amplia o acesso à arte a pessoas com deficiência. A exposição é gratuita e conta com a participação de 82 artistas, dispõe de diferentes recursos de acessibilidade e monitores treinados para o atendimento ao público.
O espaço conta com uma área reservada para necessidades, alimentação e água para cães-guia.
Local: Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo - Rua Jorge Miranda, 676 (próximo a estação de metrô Tiradentes/estacionamento na Rua Cantareira 1420 - R$ 7,00 3 horas)
Período da Mostra: até 28 de novembro
Horário: de terça a sexta das 12h ás 18h sábados e domingos das 10h ás 18h
Entrada: gratuita
Informações: (11) 3229.9389
Título Original: Sond And Fury
Gênero: Documentário
Ano de Lançamento: (EUA) 2001
Direção: Josh Aronson
Duração: 80 minutos
Sinopse: Esse documentário trata dos dois lados do mesmo procedimento: o implante coclear. De um lado, Chris e Mari são pais ouvintes de um bebê surdo recém-nascido e decidem fazer a cirurgia de implante coclear em seu bebê, para horror de seus parentes surdos. Do outro lado o irmão de Chris, Peter (ambos de família surda) esta lidando com o pedido de sua filha que quer um implante, um pedido em desacordo com o seu papel de líder do movimento anti-implante. A discussão sobre a surdez, a comunidade surda e o meio que ronda essas famílias são assuntos muito interessantes. Vale a pena assistir.
Onde adquirir: http://www.amazon.com/ ou http://www.cdpoint.com.br/
EXPOSIÇÃO PARALELA 2010 - A CONTEMPLAÇÃO DO MUNDO
Em cartaz no Liceu de Artes em São Paulo até o dia 28 de novembro, a "Paralela 2010 - A Contemplação do Mundo" amplia o acesso à arte a pessoas com deficiência. A exposição é gratuita e conta com a participação de 82 artistas, dispõe de diferentes recursos de acessibilidade e monitores treinados para o atendimento ao público.
O espaço conta com uma área reservada para necessidades, alimentação e água para cães-guia.
Local: Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo - Rua Jorge Miranda, 676 (próximo a estação de metrô Tiradentes/estacionamento na Rua Cantareira 1420 - R$ 7,00 3 horas)
Período da Mostra: até 28 de novembro
Horário: de terça a sexta das 12h ás 18h sábados e domingos das 10h ás 18h
Entrada: gratuita
Informações: (11) 3229.9389
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Dificudades de Aprendizagem e Algumas Intervenções Pedagógicas para Atendimento aos Portadores de Síndrome de Down
AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN
A criança com síndrome de Down tem idade cronológica diferente da idade funcional, desta forma, não devemos esperar uma resposta idêntica à resposta dos não deficientes, que não apresentam alterações de aprendizagem. Esta deficiência decorre de lesões cerebrais e desajustes funcionais do sistema nervoso:
A criança com síndrome de Down tem idade cronológica diferente da idade funcional, desta forma, não devemos esperar uma resposta idêntica à resposta dos não deficientes, que não apresentam alterações de aprendizagem. Esta deficiência decorre de lesões cerebrais e desajustes funcionais do sistema nervoso:
O fato de a criança não ter desenvolvido uma habilidade ou demonstrar conduta imatura em determinada idade, comparativamente a outras com idêntica condição genética, não significa impedimento para adquiri-la mais tarde, pois é possível que madure lentamente. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 246).
A prontidão para a aprendizagem depende da complexa integração dos processos neurológicos e da harmoniosa evolução de funções específicas como linguagem, percepção, esquema corporal, orientação têmporo-espacial e lateralidade.
É comum observarmos na criança Down, alterações severas de internalizações de conceitos de tempo e espaço, que dificultarão muitas aquisições e refletirão especialmente em memória e planificação, além de dificultarem muito a aquisição de linguagem.
Crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down, não desenvolvem estratégias espontâneas e este é um fato que deve ser considerado em seu processo de aquisição de aprendizagem, já que esta terá muitas dificuldades em resolver problemas e encontrar soluções sozinhas.
Outras deficiências que acometem a criança Down e implicam dificuldades ao desenvolvimento da aprendizagem são: alterações auditivas e visuais, incapacidade de organizar atos cognitivos e condutas, debilidades de associar e programar sequências.
Estas dificuldades ocorrem principalmente por que a imaturidade nervosa e não mielinização das fibras pode dificultar funções mentais como: habilidade para usar conceitos abstratos, memória, percepção geral, habilidades que incluam imaginação, relações espaciais, esquema corporal, habilidade no raciocínio, estocagem do material aprendido e transferência na aprendizagem.
É comum observarmos na criança Down, alterações severas de internalizações de conceitos de tempo e espaço, que dificultarão muitas aquisições e refletirão especialmente em memória e planificação, além de dificultarem muito a aquisição de linguagem.
Crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down, não desenvolvem estratégias espontâneas e este é um fato que deve ser considerado em seu processo de aquisição de aprendizagem, já que esta terá muitas dificuldades em resolver problemas e encontrar soluções sozinhas.
Outras deficiências que acometem a criança Down e implicam dificuldades ao desenvolvimento da aprendizagem são: alterações auditivas e visuais, incapacidade de organizar atos cognitivos e condutas, debilidades de associar e programar sequências.
Estas dificuldades ocorrem principalmente por que a imaturidade nervosa e não mielinização das fibras pode dificultar funções mentais como: habilidade para usar conceitos abstratos, memória, percepção geral, habilidades que incluam imaginação, relações espaciais, esquema corporal, habilidade no raciocínio, estocagem do material aprendido e transferência na aprendizagem.
No entanto, a criança com síndrome de Down têm possibilidades de se desenvolver e executar atividades diárias e ate mesmo adquirir formação profissional e no enfoque evolutivo, a linguagem e as atividades como leitura e escrita podem ser desenvolvidas a partir das experiências da própria criança.
No entanto, o desenvolvimento da inteligência é deficiente e normalmente encontramos um atraso global. As disfunções cognitivas observadas neste paciente não são homogêneas e a memória sequencial auditiva e visual geralmente são severamente acometidas.
No entanto, o desenvolvimento da inteligência é deficiente e normalmente encontramos um atraso global. As disfunções cognitivas observadas neste paciente não são homogêneas e a memória sequencial auditiva e visual geralmente são severamente acometidas.
A EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN
A educação especial é uma modalidade de ensino, que visa promover o desenvolvimento global a alunos portadores de deficiências, que necessitam de atendimento especializado, respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão e efetiva integração social.
Proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades, envolve o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho, são objetivos principais da educação especial e assim como o desenvolvimento bio-psiquico-social, proporcionando aprendizagem que conduzam a criança portadora de necessidades especiais maior autonomia.
A prática pedagógica adaptada as diferenças individuais veem sendo promovidas dentro das escolas do ensino regular. No entanto, requerem metodologias, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados.
O professor especializado deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento a seu comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão medica ou psicológica. E outro fato de estrema importância na educação especial é o fato de que o professor deve considerar o aluno como uma pessoa inteligente, que têem vontades e afetividades e estas devem ser respeitada, pois o aluno não é apenas um ser que aprende.
Enfoques da intervenção pedagógica junto a criança down
A criança Down apresenta muitas debilidades e limitações, assim o trabalho pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para desenvolvimento de suas habilidades. Programas devem ser criados e implementados de acordo com as necessidades especificas das crianças.
Segundo MILLS (apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 233) a educação da criança é uma atividade complexa, pois exige adaptações de ordem curricular que requerem cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais.
Freqüentar a escola permitirá a criança especial adquirir, progressivamente, conhecimentos, cada vez mais complexos que serão exigidos da sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo.
Segundo a psicogênese, o indivíduo é considerado como instrumento essencial à interação e ação. E como descreve Piaget, o conhecimento não procede, em suas origens, nem de um sujeito consciente de si mesmo, nem de objetos já constituídos e que a ele se imponham. O conhecimento resulta da interação entre os dois.
Desta forma consideramos, que a escola deve adotar uma proposta curricular, que se baseie na interação sujeito objeto, envolvendo o desenvolvimento desde o começo.
E o ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e metódico e sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normalmente o lúdico atrai muito a criança, na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação de diferentes áreas.
Uma das maiores preocupações em relação à educação da criança, de forma geral, se dá na fase que se estende do nascimento ao sexto ano de idade. Neste período a educação infantil tem por objetivo promover à criança maior autonomia, experiências de interação social e adequação. Permitindo que esta se desenvolva em relação a aspectos afetivos, volitivos e cognitivos, que sejam espontâneas e antes de tudo sejam "crianças".
Inicialmente, a criança adqüiri uma gama de conhecimentos livres e estes lhe propiciarão desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso de regras.
Os conhecimentos devem ocorrer de forma organizada e sistemática, seguindo passos previamente estabelecidos de maneira lúdica e divertida, que permite a criança reunir um conjunto de experiências integradas que lhe permita relacionar-se no contexto social e familiar.
O atendimento a criança portadora de síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações. Também não devem ser apresentadas, a criança Down, informações isoladas ou mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de momentos prazerosos.
É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios a criança e ainda podem causar lhe estresse.
Em crianças com síndrome de Down é comum observarmos evolução desarmônica e movimentos estereotipados. Esta defasagem pode ser compensadas através do planejamento psicomotor bem direcionada, que lhe proporcionam experiências fundamentais para sua adaptação.
A atividade física na escola tem proporcionado não só a crianças normais como também as crianças portadoras de necessidades especiais, um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições.
Frente a grande variação das habilidades e dificuldades da síndrome de Down, programas individuais devem ser considerados e nestes enfatiza-se as possibilidades de aprendizagem de cada criança e a motivação necessária para o desenvolvimento destas. Para tanto, o professor deve conhecer as diferenças de aprendizagem de cada criança de forma a organizar seu trabalho e programação didática.
A sala de recursos deve consistir em local apropriado a receber as crianças especiais, que deverão receber assistência pedagógica especializada. Normalmente encontramos as salas de recursos em escolas normais onde crianças não deficientes ficam juntas das especiais. Assim a sala de recursos funciona desenvolvendo com as crianças especiais as atividades, que já trabalhou com seus os demais colegas.
O professor de recursos deve priorizar as atividades em que o portador de deficiência tem dificuldades e precisa de auxilio. Este pode servir como tutor dos estudantes excepcionais em suas classes e deve cuidar de que os professores das crianças excepcionais e de que estas recebam os materiais e equipamentos didáticos, que se façam necessários.
Um fato determinante para uma boa assistência a crianças especiais é não sobrecarregar demais a sala de recursos especiais para que o professor possa trabalhar bem. E é fundamental também, que o professor indicado esteja preparado, para ser capaz de atender as necessidades de seus alunos e trabalhar em harmonia com o professor da classe regular.
A criança Down apresenta muitas debilidades e limitações, assim o trabalho pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para desenvolvimento de suas habilidades. Programas devem ser criados e implementados de acordo com as necessidades especificas das crianças.
Segundo MILLS (apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 233) a educação da criança é uma atividade complexa, pois exige adaptações de ordem curricular que requerem cuidadoso acompanhamento dos educadores e pais.
Freqüentar a escola permitirá a criança especial adquirir, progressivamente, conhecimentos, cada vez mais complexos que serão exigidos da sociedade e cujas bases são indispensáveis para a formação de qualquer indivíduo.
Segundo a psicogênese, o indivíduo é considerado como instrumento essencial à interação e ação. E como descreve Piaget, o conhecimento não procede, em suas origens, nem de um sujeito consciente de si mesmo, nem de objetos já constituídos e que a ele se imponham. O conhecimento resulta da interação entre os dois.
Desta forma consideramos, que a escola deve adotar uma proposta curricular, que se baseie na interação sujeito objeto, envolvendo o desenvolvimento desde o começo.
E o ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e metódico e sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normalmente o lúdico atrai muito a criança, na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação de diferentes áreas.
Uma das maiores preocupações em relação à educação da criança, de forma geral, se dá na fase que se estende do nascimento ao sexto ano de idade. Neste período a educação infantil tem por objetivo promover à criança maior autonomia, experiências de interação social e adequação. Permitindo que esta se desenvolva em relação a aspectos afetivos, volitivos e cognitivos, que sejam espontâneas e antes de tudo sejam "crianças".
Inicialmente, a criança adqüiri uma gama de conhecimentos livres e estes lhe propiciarão desenvolver conhecimentos mais complexos, como o caso de regras.
Os conhecimentos devem ocorrer de forma organizada e sistemática, seguindo passos previamente estabelecidos de maneira lúdica e divertida, que permite a criança reunir um conjunto de experiências integradas que lhe permita relacionar-se no contexto social e familiar.
O atendimento a criança portadora de síndrome de Down deve ocorrer de forma gradual, pois estas crianças não conseguem absorver grande número de informações. Também não devem ser apresentadas, a criança Down, informações isoladas ou mecânicas, de forma que a aprendizagem deve ocorrer de forma facilitada, através de momentos prazerosos.
É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios a criança e ainda podem causar lhe estresse.
Em crianças com síndrome de Down é comum observarmos evolução desarmônica e movimentos estereotipados. Esta defasagem pode ser compensadas através do planejamento psicomotor bem direcionada, que lhe proporcionam experiências fundamentais para sua adaptação.
A atividade física na escola tem proporcionado não só a crianças normais como também as crianças portadoras de necessidades especiais, um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições.
Frente a grande variação das habilidades e dificuldades da síndrome de Down, programas individuais devem ser considerados e nestes enfatiza-se as possibilidades de aprendizagem de cada criança e a motivação necessária para o desenvolvimento destas. Para tanto, o professor deve conhecer as diferenças de aprendizagem de cada criança de forma a organizar seu trabalho e programação didática.
A sala de recursos deve consistir em local apropriado a receber as crianças especiais, que deverão receber assistência pedagógica especializada. Normalmente encontramos as salas de recursos em escolas normais onde crianças não deficientes ficam juntas das especiais. Assim a sala de recursos funciona desenvolvendo com as crianças especiais as atividades, que já trabalhou com seus os demais colegas.
O professor de recursos deve priorizar as atividades em que o portador de deficiência tem dificuldades e precisa de auxilio. Este pode servir como tutor dos estudantes excepcionais em suas classes e deve cuidar de que os professores das crianças excepcionais e de que estas recebam os materiais e equipamentos didáticos, que se façam necessários.
Um fato determinante para uma boa assistência a crianças especiais é não sobrecarregar demais a sala de recursos especiais para que o professor possa trabalhar bem. E é fundamental também, que o professor indicado esteja preparado, para ser capaz de atender as necessidades de seus alunos e trabalhar em harmonia com o professor da classe regular.
Sugestões de Atividades para Portadores de Síndrome de Down
Alguns princípios básicos devem ser considerados em relação ao ensino de crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down:
- As atividades devem ser centradas em coisas concretas, que devem ser manuseadas pelos alunos;
- As experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno;
- Situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem ser evitadas;
- A criança deve ser respeitada em todos aspectos de sua personalidade;
- A família da criança deve participar do processo intelectivo.
Alguns princípios devem nortear a aprendizagem da leitura e escrita.
- Favorecer a realização de atividades relacionadas com leitura e escrita;
- Ajustar a competência da criança ao contexto linguístico;
- Facilitar o contato com materiais de leitura e escrita.
Proposta educacional para portador de Down
O educador deve propor-se a utilizar um plano de curso que subsidiará o professor na elaboração do seu planejamento em nível de turma, o que só pode ser feito com base no conhecimento da realidade concreta dos seus alunos e dos meios de que dispõe.
As unidades propostas estejam dentro de uma sequência evolutiva, os objetivos integrados de cada unidade, assim como as atividades sugeridas, não estão dispostas em sequências cronológicas.
Cada atividade sugerida leva à consecução de vários objetivos dos domínios afetivos, cognitivos e psicomotor. Uma proposta curricular não pode especificar todos os possíveis resultados de cada atividade sugerida. Cabe ao educador explorar, no trabalho com o aluno, as possibilidades máximas de cada experiências de aprendizagem.
Para a consecução do objetivo proposto poderá ser desenvolvido um número ilimitado de atividades. Foram propostas apenas algumas, que devem sugerir ao professor várias outras possibilidades. Em última análise, a sensibilidade e a experiências do educador deverão orientá-lo na determinação da estratégia a ser adotada. Cabe a ele adequar as propostas deste documento à realidade de sua sala de aula, de forma a proporcionar ao aluno experiências de aprendizagem significativa que lhe oportunize a prática dos comportamentos implicados nos objetivos.
A proposta curricular deve ser desenvolvida em quatro etapas que se desdobram em objetivos integradores.
A primeira etapa trata como objetivo principal o corpo, na segunda visamos trabalhar "como me expresso", na terceira "minhas coisas" e na quarta "meu mundo".
Na primeira etapa onde trabalhamos o corpo os objetivos principais devem ser:
- Identificar diferentes movimentos do seu corpo, posicionando-se no espaço;
- Identificar as diferentes partes do seu corpo e suas funções correspondentes;
- Orientar-se no tempo e no espaço;
- Desenvolver hábitos de vida em grupo.
Na segunda etapa onde trabalhamos a expressão, os objetivos principais são:
- Desenvolver a discriminação perceptual que o habilita ao conhecimento e à comparação dos elementos do meio que o cerca;
- Expressar suas necessidades, seus interesses e sentimentos utilizam diferentes formas de linguagem;
- Desenvolver funcionalmente seu vocabulário;
- Formar hábitos e atitudes de relacionamento e comunicação interpessoal.
Na terceira unidade trabalhamos os objetos e este tem função de integrador, os objetivos desta unidade são:
- Descobrir propriedades comuns dos objetos;
- Reconhecer a utilidade das diferentes coisas do mundo;
- Descobrir que as coisas se transformam;
- Explorar o potencial dos objetos através de experiências criativas;
- Evidenciar a aquisições dos conceitos de propriedades e cooperação.
Na quarta unidade quando trabalhamos o mundo, os objetivos principais são:
- Reconhecer que seu mundo é dinâmico e diversificado;
- Distinguir uma situação real de uma imaginaria;
- Situar-se como pessoa, num mundo de pessoas;
- Passar do egocentrismo à aceitação de referenciais externos;
- Ampliar perspectivas espaço-temporais;
- Situar o mundo de pessoas numa área geográfica determinada;
- Identificar produções econômicas e culturais de sua comunidade;
- Reconhecer que o trabalho do homem modifica o meio;
- Preservar o ambiente e o equilíbrio entre seus diversos elementos;
- Reconhecer a importância da vida em grupo;
- Representar seu mundo criativamente.
Para a implementação desta proposta curricular, visando a eficiência do trabalho que levará a conquista dos objetivos perseguidos, torna-se necessário que os recursos estejam disponíveis e o educador seja capacitado. Alem disso o ambiente deve ser capacitado a instalar uma sala especial de recursos.
O educador deve também integrar o portador de síndrome de Down na comunidade e trabalhar sua aceitação social e até mesmo a absorção em um mercado de trabalho.
- As atividades devem ser centradas em coisas concretas, que devem ser manuseadas pelos alunos;
- As experiências devem ser adquiridas no ambiente próprio do aluno;
- Situações que possam provocar estresse ou venham a ser traumatizantes devem ser evitadas;
- A criança deve ser respeitada em todos aspectos de sua personalidade;
- A família da criança deve participar do processo intelectivo.
Alguns pontos devem ser considerados quanto à educação do portador da síndrome de Down:
- Estruturar seu auto-conhecimento;
- Desenvolver seu campo perceptivo;
- Desenvolver a compreensão da realidade;
- Desenvolver a capacidade de expressão;
- Progredir satisfatoriamente em desenvolvimento físico;
- Adquirir hábitos de bom relacionamento;
- Trabalhar cooperativamente;
- Adquirir destreza com materiais de uso diário;
- Atuar em situações do dia a dia;
- Adquirir conceitos de forma, quantidade, tamanho espaço tempo e ordem;
- Familiarizar-se com recursos da comunidade onde vive;
- Conhecer e aplicar regras básicas de segurança física;
- Desenvolver interesses, habilidades e destrezas que o oriente em atividades profissionais futuras;
- Ler e interpretar textos expressos em frases diretas;
- Desenvolver habilidades e adquirir conhecimentos práticos que o levem a descobrir conhecimentos práticos que o levem a descobrir valores que favoreçam seu comportamento no lar, na escola e na comunidade.
Com relação à alfabetização, não existe um método voltado especificamente para as crianças com síndrome de Down e cada criança requer uma forma de intervenção específica, a qual se adequa.
Não só na alfabetização, mas também no primeiro ano o atendimento deve atender as características especificas de cada aluno, propiciar o desenvolvimento do seu equilíbrio emocional, de sua autoconfiança, de sua capacidade de criação e expressão, de condições essenciais à sua integração harmonia na sociedade. Deverão também, prepará-lo para a alfabetização, que se iniciará posteriormente quando a criança for capaz de descrever objetos e ações; discriminar sons; identificar semelhanças e diferenças entre sons iniciais e finais de palavras; identificar símbolos gráficos; articular fonemas corretamente; estabelecer relações simples entre objetos; combinar elementos concretos para a formatação de conjuntos; organizar, perceptivamente, sequências da esquerda para a direita; utilizar conceitos nas áreas de relações temporo-espaciais; participar de atividades lúdicas; seguir e dar instruções simples; estabelecer relações símbolos e significados; participar de conversas; organizar ideias em sequência lógica; demonstrar controle muscular; reconstruir ações passadas e prever ações futuras; demonstrar criatividade e estabelecer pensamento crítico.
E muito difícil para estas crianças desenvolverem habilidades de leitura e escrita, no entanto, este processo será mais facilitado se for permitida a criança vivenciar, interagir e experimentar.
- Desenvolver seu campo perceptivo;
- Desenvolver a compreensão da realidade;
- Desenvolver a capacidade de expressão;
- Progredir satisfatoriamente em desenvolvimento físico;
- Adquirir hábitos de bom relacionamento;
- Trabalhar cooperativamente;
- Adquirir destreza com materiais de uso diário;
- Atuar em situações do dia a dia;
- Adquirir conceitos de forma, quantidade, tamanho espaço tempo e ordem;
- Familiarizar-se com recursos da comunidade onde vive;
- Conhecer e aplicar regras básicas de segurança física;
- Desenvolver interesses, habilidades e destrezas que o oriente em atividades profissionais futuras;
- Ler e interpretar textos expressos em frases diretas;
- Desenvolver habilidades e adquirir conhecimentos práticos que o levem a descobrir conhecimentos práticos que o levem a descobrir valores que favoreçam seu comportamento no lar, na escola e na comunidade.
Com relação à alfabetização, não existe um método voltado especificamente para as crianças com síndrome de Down e cada criança requer uma forma de intervenção específica, a qual se adequa.
Não só na alfabetização, mas também no primeiro ano o atendimento deve atender as características especificas de cada aluno, propiciar o desenvolvimento do seu equilíbrio emocional, de sua autoconfiança, de sua capacidade de criação e expressão, de condições essenciais à sua integração harmonia na sociedade. Deverão também, prepará-lo para a alfabetização, que se iniciará posteriormente quando a criança for capaz de descrever objetos e ações; discriminar sons; identificar semelhanças e diferenças entre sons iniciais e finais de palavras; identificar símbolos gráficos; articular fonemas corretamente; estabelecer relações simples entre objetos; combinar elementos concretos para a formatação de conjuntos; organizar, perceptivamente, sequências da esquerda para a direita; utilizar conceitos nas áreas de relações temporo-espaciais; participar de atividades lúdicas; seguir e dar instruções simples; estabelecer relações símbolos e significados; participar de conversas; organizar ideias em sequência lógica; demonstrar controle muscular; reconstruir ações passadas e prever ações futuras; demonstrar criatividade e estabelecer pensamento crítico.
E muito difícil para estas crianças desenvolverem habilidades de leitura e escrita, no entanto, este processo será mais facilitado se for permitida a criança vivenciar, interagir e experimentar.
Alguns princípios devem nortear a aprendizagem da leitura e escrita.
- Favorecer a realização de atividades relacionadas com leitura e escrita;
- Ajustar a competência da criança ao contexto linguístico;
- Facilitar o contato com materiais de leitura e escrita.
Proposta educacional para portador de Down
O educador deve propor-se a utilizar um plano de curso que subsidiará o professor na elaboração do seu planejamento em nível de turma, o que só pode ser feito com base no conhecimento da realidade concreta dos seus alunos e dos meios de que dispõe.
As unidades propostas estejam dentro de uma sequência evolutiva, os objetivos integrados de cada unidade, assim como as atividades sugeridas, não estão dispostas em sequências cronológicas.
Cada atividade sugerida leva à consecução de vários objetivos dos domínios afetivos, cognitivos e psicomotor. Uma proposta curricular não pode especificar todos os possíveis resultados de cada atividade sugerida. Cabe ao educador explorar, no trabalho com o aluno, as possibilidades máximas de cada experiências de aprendizagem.
Para a consecução do objetivo proposto poderá ser desenvolvido um número ilimitado de atividades. Foram propostas apenas algumas, que devem sugerir ao professor várias outras possibilidades. Em última análise, a sensibilidade e a experiências do educador deverão orientá-lo na determinação da estratégia a ser adotada. Cabe a ele adequar as propostas deste documento à realidade de sua sala de aula, de forma a proporcionar ao aluno experiências de aprendizagem significativa que lhe oportunize a prática dos comportamentos implicados nos objetivos.
A proposta curricular deve ser desenvolvida em quatro etapas que se desdobram em objetivos integradores.
A primeira etapa trata como objetivo principal o corpo, na segunda visamos trabalhar "como me expresso", na terceira "minhas coisas" e na quarta "meu mundo".
Na primeira etapa onde trabalhamos o corpo os objetivos principais devem ser:
- Identificar diferentes movimentos do seu corpo, posicionando-se no espaço;
- Identificar as diferentes partes do seu corpo e suas funções correspondentes;
- Orientar-se no tempo e no espaço;
- Desenvolver hábitos de vida em grupo.
Na segunda etapa onde trabalhamos a expressão, os objetivos principais são:
- Desenvolver a discriminação perceptual que o habilita ao conhecimento e à comparação dos elementos do meio que o cerca;
- Expressar suas necessidades, seus interesses e sentimentos utilizam diferentes formas de linguagem;
- Desenvolver funcionalmente seu vocabulário;
- Formar hábitos e atitudes de relacionamento e comunicação interpessoal.
Na terceira unidade trabalhamos os objetos e este tem função de integrador, os objetivos desta unidade são:
- Descobrir propriedades comuns dos objetos;
- Reconhecer a utilidade das diferentes coisas do mundo;
- Descobrir que as coisas se transformam;
- Explorar o potencial dos objetos através de experiências criativas;
- Evidenciar a aquisições dos conceitos de propriedades e cooperação.
Na quarta unidade quando trabalhamos o mundo, os objetivos principais são:
- Reconhecer que seu mundo é dinâmico e diversificado;
- Distinguir uma situação real de uma imaginaria;
- Situar-se como pessoa, num mundo de pessoas;
- Passar do egocentrismo à aceitação de referenciais externos;
- Ampliar perspectivas espaço-temporais;
- Situar o mundo de pessoas numa área geográfica determinada;
- Identificar produções econômicas e culturais de sua comunidade;
- Reconhecer que o trabalho do homem modifica o meio;
- Preservar o ambiente e o equilíbrio entre seus diversos elementos;
- Reconhecer a importância da vida em grupo;
- Representar seu mundo criativamente.
Para a implementação desta proposta curricular, visando a eficiência do trabalho que levará a conquista dos objetivos perseguidos, torna-se necessário que os recursos estejam disponíveis e o educador seja capacitado. Alem disso o ambiente deve ser capacitado a instalar uma sala especial de recursos.
O educador deve também integrar o portador de síndrome de Down na comunidade e trabalhar sua aceitação social e até mesmo a absorção em um mercado de trabalho.
Sou um ser especial
tenho muito a te ensinar
sobre o verdadeiro amar
aqui nesta esfera mortal
Sou diferente da maioria
não sei mentir ou fingir
o que sei mesmo é sorrir
e espalhar minha alegria
Vim ao mundo pra ensinar
mais do que para aprender
ensinar a você como amar
Os seus preconceitos vencer
as diferenças aceitar
e ao Pai Celeste bendizer.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade
Sucesso garantido em todos os anos, a Reatech é uma feira que recebe em torno de 35 mil visitantes em média e o seu perfil médio são fisioterapeutas, médicos, educadores, enfermeiros, assistentes sociais entre outros. O objetivo é desenvolver negócios e trazer novidades para o mundo dos deficientes de uma forma geral.
A próxima feira será em abril de 2011.
10ª REATECH - 2011
Data: 14/04/11 até 17/04/11
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Cidade: São Paulo - SP
Informações: www.reatechvirtual.com.br/
Não deixe de visitar!
domingo, 24 de outubro de 2010
Síndrome de Down
Os trabalhos sobre síndrome de Down surgiram há muitos anos, por volta do século XIX, e a cada dia novos estudos surgem com propostas inovadores sobre o assunto. No entanto, através de pesquisas realizadas sobre a evolução dos estudos sobre a síndrome, encontramos um fato muito interessante que é a imagem que a sociedade por muitos anos postulou aos sindrómicos:
Na cultura grega, especialmente na espartana, os indivíduos com deficiências não eram tolerados. A filosofia grega justificava tais atos cometidos contra os deficientes postulando que estas criaturas não eram humanas, mas um tipo de monstro pertencente a outras espécies. (...) Na Idade Média, os portadores de deficiências foram considerados como produto da união entre uma mulher e o Demônio. (SCHWARTZMAN, 1999, p. 3-4).
Um dos grandes objetivos da educação infantil é fazer com que a criança seja mais autônoma na sala de aula. Adquirir autonomia é interiorizar regras da vida social para que se possa conduzir sem incomodar o restante do grupo. E essa adequação social é condição sine qua non para que seja integrada. (MILLS apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 23)
A SÍNDROME DE DOWN
A síndrome de Down é decorrente de uma alteração genética ocorrida durante ou imediatamente após a concepção. A alteração genética se caracteriza pela presença a mais do autossomo 21, ou seja, ao invés do indivíduo apresentar dois cromossomos 21, possui três. A esta alteração denominamos trissomia simples.
No entanto podemos encontrar outras alterações genéticas, que causam síndrome de Down. Estas são decorrentes de translocação, pela qual o autossomo21, a mais, está fundido a outro autossomo. O erro genético também pode ocorrer pela proporção variável de células trissômicas presente ao lado de células citogeneticamente normais. Estes dois tipos de alterações genéticas são menos freqüentes, que a trissomia simples.
Estas alterações genéticas decorrem de "defeito" em um dos gametas, que formarão o indivíduo. Os gametas deveriam conter um cromossomo apenas e assim a união do gameta materno com o gameta paterno geraria um gameta filho com dois cromossos, como toda a espécie humana. Porém, durante a formação do gameta pode haver alterações e através da não-disjunção cromossômica, que é realiza durante o processo de reprodução, podem ser formados gametas com cromossomos duplos, que ao se unirem a outro cromossomo pela fecundação, resultam em uma alteração cromossômica.
Estas alterações genéticas alteraram todo o desenvolvimento e maturação do organismo e inclusive alteraram a cognição do indivíduo portador da síndrome. Além de conferirem lhe outras características relacionadas a síndromes.
De forma geral algumas características do Down são: o portador desta síndrome é um individuo calmo, afetivo, bem humorado e com prejuízos intelectuais, porém podem apresentar grandes variações no que se refere ao comportamento destes pacientes. A personalidade varia de indivíduo para indivíduo e estes podem apresentar distúrbios do comportamento, desordens de conduta e ainda seu comportamento podem variar quanto ao potencial genético e características culturais, que serão determinantes no comportamento.
A síndrome de Down é decorrente de uma alteração genética ocorrida durante ou imediatamente após a concepção. A alteração genética se caracteriza pela presença a mais do autossomo 21, ou seja, ao invés do indivíduo apresentar dois cromossomos 21, possui três. A esta alteração denominamos trissomia simples.
No entanto podemos encontrar outras alterações genéticas, que causam síndrome de Down. Estas são decorrentes de translocação, pela qual o autossomo
Estas alterações genéticas decorrem de "defeito" em um dos gametas, que formarão o indivíduo. Os gametas deveriam conter um cromossomo apenas e assim a união do gameta materno com o gameta paterno geraria um gameta filho com dois cromossos, como toda a espécie humana. Porém, durante a formação do gameta pode haver alterações e através da não-disjunção cromossômica, que é realiza durante o processo de reprodução, podem ser formados gametas com cromossomos duplos, que ao se unirem a outro cromossomo pela fecundação, resultam em uma alteração cromossômica.
Estas alterações genéticas alteraram todo o desenvolvimento e maturação do organismo e inclusive alteraram a cognição do indivíduo portador da síndrome. Além de conferirem lhe outras características relacionadas a síndromes.
De forma geral algumas características do Down são: o portador desta síndrome é um individuo calmo, afetivo, bem humorado e com prejuízos intelectuais, porém podem apresentar grandes variações no que se refere ao comportamento destes pacientes. A personalidade varia de indivíduo para indivíduo e estes podem apresentar distúrbios do comportamento, desordens de conduta e ainda seu comportamento podem variar quanto ao potencial genético e características culturais, que serão determinantes no comportamento.
Características principais da criança Down
Segundo SCHWARTZMAN (1999), a síndrome de Down é marcada por muitas alterações associadas, que são observados em muitos casos. As principais alterações orgânicas, que acompanham a síndrome são: cardiopatias, prega palmar única, baixa estatura, atresia duodenal, comprimento reduzido do fêmur e úmero, bexiga pequena e hiperecongenica, ventriculomegalia cerebral, hidronefrose e dismorfismo da face e ombros.
Outras alterações como braquicefalia, fissuras palpebrais, hipoplasia da região mediana da face, diâmetro fronto-occipital reduzido, pescoço curto, língua protusa e hipotônica e distância aumentada entre o primeiro, o segundo dedo dos pés, crânio achatado, mais largo e comprido; narinas normalmente arrebitadas por falta de desenvolvimentos dos ossos nasais; quinto dedo da mão muito curto, curvado para dentro e formado com apenas uma articulação; mãos curtas; ouvido simplificado; lóbulo auricular aderente e coração anormal.
Quanto às alterações fisiológicas podemos observar nos primeiros dias de vida uma grande sonolência, dificuldade de despertar, dificuldades de realizar sucção e deglutição, porém estas alterações vão se atenuando ao longo do tempo, à medida que a criança fica mais velha e se torna mais alerta.
A criança Down normalmente apresenta grande hipotonia e segundo HOYER e LIMBROCK, citado por SCHWARTZMAN (1999), o treino muscular precoce da musculatura poderá diminuir a hipotonia.
A hipotonia costuma ir se atenuando à medida que a criança fica mais velha e pode haver algum aumento na ativação muscular através da estimulação tátil. (LOTT apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 28)
Alterações fisiológicas também se manifestam através do retardo no desaparecimento de alguns reflexos como o de preensão, de marcha e de Moro. Este atraso no desaparecimento destes reflexos é patológico e resulta no atraso das aquisições motoras e cognitivas deste período, já que muitas atividades dependem da desta inibição reflexa para se desenvolverem como o reflexo de moro, que é substituído pela marcha voluntária.
Segundo SCHWARTZMAN (1999), a síndrome de Down é marcada por muitas alterações associadas, que são observados em muitos casos. As principais alterações orgânicas, que acompanham a síndrome são: cardiopatias, prega palmar única, baixa estatura, atresia duodenal, comprimento reduzido do fêmur e úmero, bexiga pequena e hiperecongenica, ventriculomegalia cerebral, hidronefrose e dismorfismo da face e ombros.
Outras alterações como braquicefalia, fissuras palpebrais, hipoplasia da região mediana da face, diâmetro fronto-occipital reduzido, pescoço curto, língua protusa e hipotônica e distância aumentada entre o primeiro, o segundo dedo dos pés, crânio achatado, mais largo e comprido; narinas normalmente arrebitadas por falta de desenvolvimentos dos ossos nasais; quinto dedo da mão muito curto, curvado para dentro e formado com apenas uma articulação; mãos curtas; ouvido simplificado; lóbulo auricular aderente e coração anormal.
Quanto às alterações fisiológicas podemos observar nos primeiros dias de vida uma grande sonolência, dificuldade de despertar, dificuldades de realizar sucção e deglutição, porém estas alterações vão se atenuando ao longo do tempo, à medida que a criança fica mais velha e se torna mais alerta.
A criança Down normalmente apresenta grande hipotonia e segundo HOYER e LIMBROCK, citado por SCHWARTZMAN (1999), o treino muscular precoce da musculatura poderá diminuir a hipotonia.
A hipotonia costuma ir se atenuando à medida que a criança fica mais velha e pode haver algum aumento na ativação muscular através da estimulação tátil. (LOTT apud SCHWARTZMAN, 1999, p. 28)
Alterações fisiológicas também se manifestam através do retardo no desaparecimento de alguns reflexos como o de preensão, de marcha e de Moro. Este atraso no desaparecimento destes reflexos é patológico e resulta no atraso das aquisições motoras e cognitivas deste período, já que muitas atividades dependem da desta inibição reflexa para se desenvolverem como o reflexo de moro, que é substituído pela marcha voluntária.
A etiologia da síndrome de Down
Não foi exatamente esclarecida a causa da síndrome, no entanto, alguns fatores são considerados de riscos devido a grande incidência em que gestações na presença destes vem apresentando alterações genéticas. Os fatores de riscos podem ser classificados como endógenos e exógenos.
Um dos principais fatores de risco endógenos é a idade da mãe, que em idade avançada apresentam índices bem mais altos de riscos, devido o fato de seus óvulos envelhecerem se tornando mais propensos a alterações.
Os fatores de risco são muito importantes, pois nos permite prevenir a ocorrência das alterações genéticas ou ainda minimizar os fatores risco.
Não foi exatamente esclarecida a causa da síndrome, no entanto, alguns fatores são considerados de riscos devido a grande incidência em que gestações na presença destes vem apresentando alterações genéticas. Os fatores de riscos podem ser classificados como endógenos e exógenos.
Um dos principais fatores de risco endógenos é a idade da mãe, que em idade avançada apresentam índices bem mais altos de riscos, devido o fato de seus óvulos envelhecerem se tornando mais propensos a alterações.
Os fatores de risco são muito importantes, pois nos permite prevenir a ocorrência das alterações genéticas ou ainda minimizar os fatores risco.
Contribuições:
Roberta Nascimento Antunes Silva.
Estudante do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Veiga de Almeida.
Estudante do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Veiga de Almeida.
Referências Bibliográficas:
GLAT, R.; KADLEC V. A criança e suas deficiências: métodos e técnicas de ação psicopedagógica. Rio de Janeiro: Agir, 1995.
GLAT, R. A integração social dos portadores de deficiências: uma reflexão. Rio de Janeiro: Agir, 1995.
GUYTON, Arthur C. Neurociencia básica: anatomia e fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. Trad. Charles Alfred Esberard e Claudia Lucia Caetano de Araújo. ISBN 85-277-0258-4.
SCHWARTZAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.
GLAT, R. A integração social dos portadores de deficiências: uma reflexão. Rio de Janeiro: Agir, 1995.
GUYTON, Arthur C. Neurociencia básica: anatomia e fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. Trad. Charles Alfred Esberard e Claudia Lucia Caetano de Araújo. ISBN 85-277-0258-4.
SCHWARTZAN, J. S. Síndrome de Down. São Paulo: Mackenzie, 1999.
THOMPSON, M. W.; WCINNES, R. R.; WILLIARD, H. F. Genética médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993.
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